segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Me, myself and I....


Quem sou eu pra mim?
First of all, sou alguém a caminho de algo que ainda não descobri... Sei que preciso seguir e que não devo em hipótese alguma desistir, mas também não sei dizer ao certo a que me destino e o que busco...
Nesse exato momento busco equilíbrio, componente indispensável à vida e que nos auxilia a fazer as melhores escolhas. Por não saber exatamente aonde quero chegar, ainda tenho muitas decisões importantes a tomar.
Parece ser muito fácil adquirir certo grau de equilíbrio, mas não é. Ser equilibrado quando nem mesmo sabemos o que queremos fazer e que rumo seguir é um grande desafio. Manter a cabeça no lugar quando todo o resto parece desabar é um exercício desgastante, contudo muito compensador, visto que, sentar e chorar não são opções válidas. Pelo menos não para mim.
Recuso-me a derramar lágrimas por coisas e pessoas que não valem a pena ou  ainda por problemas irremediáveis. O que não tem solução, solucionado está, já dizia o capcioso adágio. Então, frente ao decepcionante só nos resta equilíbrio e bom humor porque rir ainda é a melhor saída.
Enxergo-me como alguém a procura do seu verdadeiro eu, da sua verdadeira essência. Ajo como se eu precisasse me redescobrir a cada dia, já que mudamos a cada minuto e não há nada mais interessante que nós mesmos sob o nosso próprio ponto de vista. Não há ninguém que possa me surpreender mais do que eu mesma e não existe no mundo ninguém igual a mim.
Ao falar de mim, falo de toda a espécie humana. Cada pessoa é especialmente diferente da outra, mesmo aquelas que são fisicamente idênticas, possuem identidades e personalidades completamente diferentes. E um dos componentes que torna a vida tão mágica é o fato de toda e qualquer pessoa ser, absolutamente, diferente das outras. Pensamos diferente, agimos diferente, andamos diferente e escolhemos destinos diferentes.
Enquanto algumas pessoas se encarregam de decifrar outras e dedicam a sua vida a entender, na maioria das vezes, o ser amado, eu optei por estudar a mim. Nesse estágio da vida, ouço as minhas palavras, reparo nos meus passos, analiso as minhas decisões e, acima de tudo, tenho o meu foco em mim.
Talvez essa afirmação pareça meio egoísta ou narcisista, mas eu posso explicar; quando não temos certeza do que queremos ou esperamos é porque não estamos conseguindo ouvir a nossa voz interior, não estamos devidamente conectados a nós mesmos para seguirmos as nossas próprias vontades. E as respostas às nossas perguntas não estão fora, mas dentro de nós mesmos.
Logo, quando almejamos a novos horizontes e a novas perspectivas devemos nos voltar pra dentro de nós, porque aí alcançaremos o equilíbrio que nos permitirá enxergar claramente o que deve ser feito então. Não adianta querer achar respostas em outras pessoas ou objetos, a fonte do seu equilíbrio é a sua força interior. Buscar a si mesmo é fortalecer-se em sabedoria e, consequentemente, em equilíbrio.


“Escuto o silêncio que há em mim e basta...
Outro tempo começou pra mim agora...”
Ana Carolina

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