segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Love


All I want to feel is love…..

Diariamente, lidamos com uma gama de sentimentos como ansiedade, raiva, alegria, espanto e, felizmente, amor. E é nesse último que eu gostaria de fixar meu pensamento. Menos no amor romântico do que no amor cordial, refiro-me,primordialmente,  ao amor a tudo que existe ao nosso redor... Amor à natureza, amor ao próximo, amor ao trabalho, amor à família, enfim, amor à vida.
Muitas vezes vivemos por esperar que circunstâncias sobrecomuns nos aconteçam e hiper interpretamos o valor da felicidade. Digo isso porque acredito que a felicidade está no caminho para a autodescoberta... Sim, ao procurarmos a nós mesmos, em pequenos momentos experimentamos doses de felicidades que só serão percebidas por quem ama. Por quem ama alguém? Também, mas essencialmente por quem ama a si próprio.  Quando somos capazes de amar a nós mesmos somos, consequentemente , capazes de amar a todo o resto, inclusive a nossa própria singela felicidade. Singela, pois está conosco todos os dias, mas nem sempre conseguimos enxergá-la. Acredito fielmente nas afirmações de que a felicidade está nas pequenas coisas e acrescento, está principalmente indo em direção a quem está de braços abertos para recebê-la.
Às vezes, é mais fácil nos apegarmos aos maus sentimentos como o rancor, mágoa, raiva, frustração do que lutarmos para emanar o que gostaríamos de receber: perdão, carinho, dedicação e sobretudo AMOR. Nunca é fácil oferecer bons sentimentos quando os que recebemos passa longe de todo esse ideal de good vibrations. Não concordo com o velho dito popular de “olho por olho e dente por dente”. Acredito, conquanto, no que diz: “O que vai, volta” e se é pra voltar que voltem coisas boas porque de bad feelings já estamos fartos.
Falo de Amor e de Felicidade, pois apesar de serem palavras corriqueiras, às vezes, são tão banalizadas que perdem a sua verdadeira essência.  Algumas pessoas confundem casos ardentes com amor e dinheiro com felicidade, acredito que essas peças possam estar ligadas em algum momento, mas nunca entendidas como sinônimos.
Enxergo amor e felicidade de maneira simples e interligada, visto que, ao amar se é feliz e sendo feliz , automaticamente, se ama. E não há nada que eu admire mais do que o amor, seja ele qual for. O amor é altruísta e mesmo assim traz consigo uma magnitude apenas pelo ato de amar, quando amamos o outro, amamos a nós mesmos.
Por isso, em vez de odiar, amemos. No lugar de esperamos por um torpor de felicidade, agucemos nossos olhos para enxergá-la nas pequenas coisas. Em vez de amar com a intenção de receber mais e melhor, ame a si mesmo e deixe que esse amor envolva as pessoas ao seu redor que, por conseguinte, retribuirão esse sentimento com tanta simplicidade quanto o que você, sem querer, transmitiu.

"Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto..."
William Shakespeare

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